quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cranberry

Vaccinium macrocarpon

Espécie de plantas da família VACCINIUM conhecidas pelas frutas ácidas

Popularmente conhecida como Uva do Monte.

Potente inibidor de adesão de coliformes fecais, Escherichia coli e outros uropatógenos, em células mucosas, principalmente nas mucosas vaginal e uretral.

Tem a propriedade de acidificar a urina.

Rico em proantocianidinas (PACs) e outros antioxidantes.

Possui quantidades dos apreciáveis antioxidantes luteína e zeaxantina.

As proantocianidinas, são as responsáveis pela inibição da expressão de fimbrias da bactéria.

Este poder antiadesivo persiste por cerca de 10 horas, por isso a prescrição deve ser de duas doses diárias.

Diversos estudos indicam que o consumo diário do suco de cranberry, por períodos de três meses a um ano, reduziu a recorrência de infecções no trato urinário em relação ao placebo, sendo que alguns estudos também mostram a eficácia em crianças.

Cranberry tem sido investigado como uma promessa em outros tipos de afecções que incluem a possibilidade de seu uso ser preventivo nas periodontites e nas patologias decorrentes da infecção por H. pylori.

Pode exercer atividade fungistática, e também inibidora de adesão fúngica, sendo considerado um agente coadjuvante no tratamento da candidíase.


Posologia: cápsulas contendo 300 a 400 mg do extrato, 2 a 3 X dia.

Ácido Fólico

Descoberta nos anos 40, o ácido fólico é considerado uma vitamina hidrossolúvel (solúvel em água) que pertence ao complexo B.
Também conhecida como folacina ou folato cuja etimologia provém do latim 'folium' que significa folha.
Também conhecido por vitamina B9, o ácido fólico tem papel relevante na gravidez, além de ser eficiente no combate à anemia e às doenças cardiovasculares

O ácido fólico oferece benefícios ao aparelho cardiovascular, ao sistema nervoso, necessário para a produção de glóbulos vermelhos do sangue, fundamental para a formação do DNA e RNA garante que as células se dupliquem normalmente, na verdade, é necessário para todas as funções que exijam divisão celular. Imprescindível à formação neurológica fetal entre outros. Dada sua grande importância para o ser humano, muitos dos alimentos que hoje consumimos levam ácido fólico adicionado

Este ácido se forma no intestino a partir da nossa flora intestinal. Absorvido principalmente no intestino delgado, logo se distribui pelos tecidos através da circulação sanguínea e se armazena no fígado.
Cabelos (mantém a cor natural)
Com a manipulação dos alimentos, se pode chegar a perder ou destruir mais da metade do conteúdo natural de ácido fólico.

Destruído nas cocções prolongadas em abundante água, com o reaquecimento da comida e também com o armazenamento dos alimentos à temperatura ambiente.
O folato presente nos alimentos de origem animal como fígado de vaca é relativamente estável à cocção.

No entanto o conteúdo de folato de produtos vegetais pode ser perdido até 40% durante a cocção como também durante o armazenamento a temperatura ambiente por longos períodos de tempo.

Deficiência de ácido fólico

A deficiência de ácido fólico pode se manifestar através dos seguintes sintomas:

Anemia megaloblástica (os glóbulos vermelhos imaturos têm um tamanho maior que o normal), baixo peso, falta de apetite, debilidade, palidez, fadiga, náuseas, diarréias, mal humor, depressão, inflamação e rachaduras linguais (glossite), úlceras bucais, taquicardia, atraso no crescimento, cabelos brancos.

Fontes

Alguns exemplos de alimentos ricos em Ácido Fólico: Hortaliças verdes (espinafre, couve, couve flor);cogumelos; em quantidade significativa , sob a forma de poliglutamato, no timo da vitela, nos rins, nos músculos, nos ovos, frangos, queijos, além de outros vegetais como cenoura, ervilhas, batata e germe de trigo além de Levedo de cerveja.
Alfafa germinada, Germe de trigo, Grãos germinados,Hortaliças verdes e Cogumelos. Está presente em fracas doses no leite e praticamente ausente no leite de cabra (daí o perigo de se alimentar os bebês exclusivamente com esse leite).

Situações onde podem ser a necessários suplementos com ácido fólico:

Mulheres em idade fértil, grávidas ou amamentando: uma quantidade adequada deste é fundamental, uma vez que previne defeitos do tubo neural do feto, entre eles a espina bífida e a anencefalia. Todas as mulheres que tomam suplementos de ácido fólico antes da concepção reduzem em uns 50% os riscos de defeitos neurológicos no futuro bebê.
Iniciar a suplementação 3 meses antes de engravidar ou 3 meses antes de parar a pílula anticoncepcional, uma vez que estes defeitos neurológicos acontecem já nos primeiros dias da gravidez.
Idosos: a partir dos 65 anos de idade a capacidade de absorção de vitaminas está claramente diminuída.
Tabagistas: diminui a absorção e disponibilidade das vitaminas do complexo B.
Alcoólicos: diminui e dificulta a absorção de vitaminas.

Doença de Crohn, colite ulcerativa, etc: enfermidades com evacuações freqüentes e diarréicas, prejudicam uma boa absorção desta vitamina.

Uso continuo de certos fármacos: anticoncepcionais orais, antinflamatórios, sedantes, soníferos, etc.
Existem certos medicamentos que interferem no metabolismo do folato diminuindo sua absorção.
Entre eles se destacam:
  • anti-inflamatórios como aspirina ou ibuprofeno em doses diárias altas,
  • anticonvulsivantes/antiepilépticos: como fenitoína e fenobarbital,
  • hipolipemiantes: aqueles que diminuem os niveles de colesterol .
  • metrotexato: usado para o tratamento da artrite reumatóide, psoríase e certos tipos de câncer,
  • antihiperglicemiantes: como buformina, fenformina y metformina,
  • anticonceptivos orais,
  • diuréticos.
  • antibióticos.
  • Os antibióticos e as sulfamidas inibem a síntese do ácido fólico, devido à destruição das bactérias intestinais que eles provocam. Anticonvulsivantes (fenitoína e barbitúricos)e contraceptivos orais podem ser responsáveis por uma de carência de ácido fólico.

Não existe hipervitaminose para ele, no entanto, o consumo excessivo induz a uma maior síntese de aminoácidos e ácidos nucléicos, reações que usam como cofatores, além do folato, a Vitamina B12; assim, pode-se chegar a uma baixa taxa desta vitamina(B12), devido ao excesso daquela.

Uma dose elevada de ácido fólico pode mascarar uma deficiência em vitamina B12.

Não deve por isso ser utilizada indiscriminadamente em pacientes com anemia, dado o risco de danos no sistema nervoso devidos à uma possível deficiência em vitamina B12, que ficará mascarada com a correção da anemia.

Ingestão elevada pode interferir com a absorção do zinco.

Dose elevadas podem reduzir os efeitos da medicação anti-epiléptica e assim aumentar a freqüência dos ataques epilépticos em pacientes susceptíveis.

Atualmente a maioria dos países que sofrem com doenças acometidas pela falta de ácido fólico estão suplementando os alimentos com esta importante vitamina. Vários produtos enriquecidos com AF começam a ser lançados no mercado, visando auxiliar na prevenção e no controle das doenças causadas pela deficiência dessa vitamina.

Recomendação para as mulheres grávidas é a ingestão média diária de 0,4 miligramas de folato por dia para proteger o desenvolvimento do embrião contra anomalias no cérebro e coluna vertebral.

O ácido fólico é desprovido de toxicidade porém, não deve ser consumido em forma de suplemento, sem orientação médica.

Existem pesquisas apontando a possibilidade de altas doses de ácido fólico estarem relacionadas ao câncer de mama em mulheres com mais de 35 anos, que eu concordo totalmente, portanto é bom alertar para se evitar a automedicação, principalmente com doses altas, maiores do que aquela que referi, até porque alguns alimentos estão enriquecidos com esta vitamina, também deve-se evitar a carência visto o que está exposto acima.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Cansado de estar cansado?


Porque estamos tão cansados?


Porque dormimos mal?
Porque comemos mal?
Porque estamos intoxicados?
Pensamos demais?
Trabalhamos demais?
 Estamos doentes???

As causas de cansaço e  fadiga  são inúmeras!!!!!
Dentre estas causas está a Fadiga Adrenal !
Condição muito freqüente e, cada vez mais atual, de esgotamento físico e psíquico, persistente.


Trata-se de uma disfunção clínica descrita em textos médicos desde de 1800,


onde as glândulas supra-renais funcionam no limite inferior
da normalidade.
Portanto sabe se que a Fadiga Adrenal é uma síndrome de fadiga, provocada por stress, principalmente o stress crônico e persistente.
Após longos períodos de stress podemos chegar à uma disfunção da Glândula Adrenal, também conhecida como Supra Renal, sendo esta uma disfunção sub clínica, com todos os sintomas referentes à fadiga.
A glândula supra-renal tem como função produzir os hormônios que nos permitem responder ao stress imediato (adrenalina) e ao stress contínuo (cortisol).


Perante uma situação de stress contínuo e  prolongado a capacidade funcional da glândula suprarenal começa a diminuir de forma progressiva.

O corpo se torna  incapaz de lidar com o stress de forma adequada.
É uma forma leve de insuficiência adrenal, afetando o ritmo das glândulas supra-renais.
O cansaço e a incapacidade de recuperar forças instalam-se.


Sintomas:
Fadiga matinal (Já acorda cansado !!!).

Dificuldade de acordar pela manhã.

Usualmente só se sente acordado depois das 10 hs da manhã.

Só consegue produzir no período vespertino.

Sente-se muito melhor após as 18 hs.

Acha que a melhor fase do sono é das 7 as 9 hs da manhã.

Tem pico de produção física e mental à noite ou madrugada.



Sente-se melhor após almoçar, piora de novo à tarde e melhora de novo depois das 18 hs.
Vive sob stress e sobrecarga de trabalho.

Apresenta infecções respiratórias ou outros quadros infecciosos com freqüência.
Sinais de Hipoglicemia

Cansaço crônico.

Irritabilidade.

Estado depressivo.

Depressão leve e falta de interesse pelas coisas do dia a dia;
Falta de energia, grande esforço para fazer qualquer coisa;
Piora da tensão pré-menstrual.

Tosse crônica.

Apatia

Compulsão por sal, alimentos salgados e/ou gordurosos.
Aumento da dependência de cafeína.                                                            Desenvolvimento de alergias antes inexistentes
Necessidade de deitar após estresse físico ou mental
Alguma dificuldade de concentração e de memorização, nos péríodos de maior falta de  energia.                                                       
Ganho de peso e dificuldade para perdê-lo, especialmente em torno da cintura. 
Letargia,
Aumenta o desejo por sal, ­
Sente mais sede,                           
Fadiga muscular,
Menor força para contração cardíaca.

Pacientes com fadiga adrenal mostram a menores níveis na produção de cortisol na parte da manhã.
Stress X Fadiga
O cortisol é um dos principais hormônios envolvidos na resposta ao estresse.
A médio prazo, é útil e necessário para regular o metabolismo de açúcar no sangue e para preparar o corpo em caso de prejuízo, entre outras ações, para garantir que o corpo esteja preparado para a ação.
Uma das funções do cortisol é justamente nos despertar todas as manhãs.
Sob estresse prolongado no entanto os níveis de cortisol permanecem elevados, causando hipertensão arterial e desequilíbrios de açúcar no sangue e suprimindo a resposta inflamatória e o sistema imunológico. Podendo inclusive disregular a função de outras glândulas, como por exemplo a Tireóide.
A Fadiga Adrenal  é frequentemente descrita como ocorrendo em quatro fases distintas usualmente definida em termos de produção hormonal.
Estas fases correspondem aos estágios da Resposta ao Stress, ou seja às fases da Síndrome de Adaptação Geral, quais sejam:
Fase de Alarme  que comumente chamamos de "resposta de luta ou fuga" , fase de Resistência, Fase de Esgotamento e por fim, caso o Stress seja extremo, insuficiência adrenal onde eventualmente, as adrenais tornam-se completamente exaustas e incapazes de funcionar.
Quando os seres humanos eram caçadores-coletores havia grandes períodos de tempo entre a exposição a situações estressantes em que o corpo poderia se recuperar. 
Atualmente, a resposta de luta ou fuga é ativada muitas vezes ao dia para a maioria das pessoas, assim o corpo tem menos chance de se recuperar, e os níveis de hormônios do estresse podem estar cronicamente elevados.
Com o tempo, as glândulas supra-renais podem se tornar incapazes de acompanhar esse ritmo de produção hormonal, devido ao esgotamento das reservas nutricionais ou danos à glândula em si, e o resultado é a baixa produção de hormônios supra-renais e sintomas decorrentes, como a fadiga.
Sempre procurar fazer o Diagnóstico diferencial, desde que outras causas para a fadiga incluem:


Apnéia do sono.

Depressão.

Anemia.

Hipotireoidismo.

Problemas cardíacos.

Doenças infecciosas como a mononucleose,  herpes, gripe, um resfriado, uma sinusite, ou até a AIDS,

Doenças hepáticas

Uma deficiência nos nutrientes envolvidos na formação dos glóbulos vermelhos (ferro, ácido fólico, vitaminas B2 e B6) pode originar fadiga, pois estas células transportam o oxigénio utilizado para a obtenção de energia.


Eliminando a fadiga através da modulação adrenal

UTILIZAR RECURSOS NUTRICIONAIS E SUPLEMENTOS QUE MODULEM A SECREÇÃO DE CORTISOL.
Em um programa de recuperação adrenal otimizar as funções da glândula.
Reduzir os eventos estressantes.


São necessárias mudanças nos hábitos de vida, na Nutrição e Exercícios.  

COMPENSAR A FALTA DE RESPOSTA AO STRESS